diariodocruzeiro

A vida simples de gente simples numa rua simples de Lisboa

7.7.06

Passadeiras. Um escândalo.

É conhecido por todos o escândalo que grassa na zona oriental da Rua do Cruzeiro e na ocidental da Calçada da Tapada (esta última conhecida por Parque de Estacionamento dos moradores do Cruzeiro) no que respeita ao excesso completamente irracional de passadeiras.

Num espaço que não ultrapassa os 100 metros contam-se quatro, talvez cinco passadeiras das largas. Sabendo que a actual lei (completamente despropositada) exige um mínimo de cinco metros à esquerda da passadeira, facilmente se percebe que a vida dos cidadãos automobilizados do Cruzeiro estaria condenada a deixar de existir em muito pouco tempo. Para além disto, as forças de autoridade, provavelmente atiçadas por gentes da Calçada da Tapada, andam com um inexplicável excesso de zelo que faz lembrar mesmo as ditaduras militares mais sanguinárias.

A continuar assim, muito em breve estarão os cidadãos obrigados a estacionar no passeio de modo a evitar as passadeiras, criando aquele espectáculo indigno que povoa algumas das ruas menos civilizadas desta cidade.

Urge portanto o levantamento popular adequado. Todos à Drogaria Olinda, encomendar uma lata de tinta preta cada um e promover a pintura de negro do asfalto do Cruzeiro e, sobretudo, do seu Parque de Estacionamento adjacente!

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