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A vida simples de gente simples numa rua simples de Lisboa

30.1.08

Crítica gastronómica do Cruzeiro - parte I - Chez Marques

Dirigimo-nos a casa de Marques, com a promessa de um vasto repasto. Uma esplendorosa refeição, um banquete imperial.
A confecção foi rápida. O jantar consistiu numa amálgama de vegetais, com umas pequenas gambas que boiavam na mistura, apanhadas demasiado cedo pelas redes de pesca dos trabalhadores do mar sesimbrense. Os cogumelos, contudo, não eram de lata. (aplausos, clap, clap, clap)
Várias especiarias foi deitadas dentro do wok, (que aliás foi à mesa), entre as quais um delicioso gengibre em pó, que marcou o prato com uma odor levemente asiático.



A acompanhar o CONDUTO, Marques confeccionou um agradável arroz basmati, bem cozido, ma non tropo, au point.

A refeição foi médiazinha, já que em algumas regras de protocolo e etiqueta, Marques ainda precisa de formação.

O vinho foi servido em copos normais, daqueles do IKEA ou afins, sem haver um copo de pé para os convivas apreciarem o fantástico vinho (cujo nome agora não me lembro, mas não era o honesto Padre Pedro). Os guardanapos eram de papel, mas não estava à espera de outra coisa. Ao nível das entradas, Marques não apresentou grande escolha, sendo que o couvert foi fornecido pelos vizinhos comensais.

Em geral, uma refeiçãozinha agradável, longe do luxo prometido pelo anfitrião. As fotos do respasto serão fornecidas pelo afamado crítico gastronómico/jogador de ténis/mestre de xadrês/amante do vinil, Manuel Padilha.

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